domingo, 2 de dezembro de 2007

Salto

Quem te fez pular de tão alto
sem face a cada linha de luzes
sem palavras a cada sopro de vento
que sem ser pássaro voou
gloriosa como a fénix que um dia
morreu e renasceu das cinzas
como uma bela pluma
que vagou solitária como
o mais profundo centro de todo ser
que sorriu ao tocar o mar
com dedos singelos e olhar meigo
desviando de desejos sem sentido
levantando os braços
para um mergulho perfeito
onde a agua é sua nova vida
e o oceano seu novo amor.